A Audiência Pública foi conduzida pelo presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Tomada de Contas do poder legislativo, Kilder Perígolo, e pelos vereadores Allan do Alaor e Rose Mary.
A audiência contou com as exposições do contador da Amadeus Consultoria, que presta assessoria para a prefeitura, Gentil Alves Barbosa Filho, do secretário municipal de Saúde, Juliano Estanislau, e do diretor de saúde, Lucas Dornelas da Silva. Eles apresentaram a avaliação das metas fiscais do poder executivo referentes aos meses de maio, junho, julho e agosto deste ano e do RREO da pasta da Saúde.
Também participaram da audiência o secretário municipal da Fazenda, Magno Marçal, o controlador geral de Manhuaçu, Sávio Rodrigues de Carvalho, servidores da prefeitura e funcionários do departamento jurídico e administrativo da câmara.
Após abrir a reunião, Kilder Perígolo passou a palavra para o contador Gentil Alves Barbosa Filho, que apresentou os quadros das receitas e despesas do município, o cumprimento dos índices legais, que definem os recursos mínimos a serem destinados a áreas como educação e saúde, e o demonstrativo dos resultados primário e nominal.
Depois da prestação de contas do assessor contábil, o secretário de Saúde, Juliano Estanislau, e o diretor de saúde, Lucas Dornelas da Silva, apresentaram os dados dos atendimentos e serviços prestados pela pasta durante o segundo quadrimestre deste ano.
O vereador Allan solicitou que constasse em ata seu questionamento quanto à situação da fila de espera na área de ortopedia e indagou quais medidas o Poder Executivo vem adotando em relação à Casa de Apoio em Belo Horizonte.
O Secretário de Saúde esclareceu que estão sendo viabilizados novos credenciamentos para ampliar o número de prestadores de serviços, bem como a implementação de novas tecnologias e outras ações voltadas à agilização do atendimento. Quanto à Casa de Apoio, informou que o Executivo está analisando a viabilidade do projeto.
Os representantes da pasta da Saúde forneceram também informações como as principais causas de internação no município, os motivos de mortalidade preponderantes no período, os dados da atenção primária e as ações de vigilância ambiental.
Durante os debates, os vereadores e o secretário discutiram questões como o credenciamento de pacientes na saúde com o objetivo de aumentar os atendimentos e diminuir as filas, o papel dos médicos auditores da secretaria na classificação e hierarquização dos casos dos pacientes e a escassez de profissionais para atender determinadas especialidades, casos da fonoaudiologia e da psicologia.
Nada mais havendo a tratar, declarou-se encerrada a Audiência.
